terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Dia de chuva

Aqui estou eu, em plena terça-feira chuvosa no acampamento. Eu estive numa reunião do pré-vestibular organizado pela projeto de extensão da minha bolsa de estudos. Já fazem dois anos que faço parte desse projeto e estou indo para o terceiro. Gosto de trabalhar nesse projeto, pois sinto que faço algo de útil, a mesma forma que as pessoas que atuavam como voluntárias no pré-vestibular comunitário onde estudei dois anos antes de entrar na UFF. Hoje eu soube que três alunos desse pré-vestibular conseguiram entrar para a UERJ e que pelo menos um deles tem ótimas chances de entrar para a UFF. Eu espero continuar, da mesma forma que vou continuar dando aulas no pré-vestibular comunitário onde estudei, acho importante devolver tudo o que tive das pessoas que se dedicaram voluntariamente e que foram fundamentais para eu estar aqui na UFF.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Reflexões de domingo

Aqui estou eu, nessa manhã de domingo, que espero, continue bonita desse jeito. O acampamento está uma bagunça, parece aquele clichê de apartamento de homem solteiro, mas é claro que a falta de uma moradora feminina não é desculpa para isso. Na verdade, uma das coisas que nós lutamos para mudar aqui é justamente essa diferenciação nos papés domésticos entre os sexos, o fato de sermos homens não pode nos impedir de manter o espaço arrumado e de fazer todas aquelas tarefas que o senso comum coloca como sendo femininas. Um dos maiores orgulhos que eu tenho da minha experiência de quase dois anos nesse acampamento foi o fato de ter aprendido a cozinhar, hoje eu sou capaz de fazer um café, preparar um arroz, um feijão, macarronada e outras coisas, para alguém que já teve que pedir ajuda para preparar um miojo foi uma evolução e tanto. De fato, nós combinamos de dar uma arrumação no local hoje e espero que isso seja feito, afinal estamos acordados de participar da calourada da história aqui na UFF, teremos um dia inteiro de atividade aqui no acampamento e temos que tê-lo bem arrumado para isso. A estética também conta muito na luta política que estamos travando contra a reitoria, um acampamento mal cuidado acaba depondo contra nós e dando munição àqueles que querem a nossa saída daqui, como é o caso da reitoria, que, eu já disse isso numa postagem anterior, mas nunca é demas repetir, parece ter um plano para nos retirar daqui após o fim do carnaval. De qualquer forma, um domingo de sol não muito forte é o melhor dia para esse tipo de atividade de arrumação.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Nova discussão de texto no acampamento

Apesar de todas as preocupações com a chuvas e com a possibilidade de termos que enfrentar uma ordem de despejo por parte da reitoria depois do carnaval, não perdemos o foco de que uma das funções do acampamento é permitir a discussão de textos entre os seus moradores e apoiadores. Um dos apoiadores, o Rodolfo nos apresentou um texto bem interessante sobre os partidos políticos que eu começei a ler e achei muito bom. Por enquanto eu só li a introdução e a primeira parte e já encontrei algumas questões que acho problemática e que podem render uma ótima discussão, na verdade eu e o Rodolfo já até iniciamos essa discussão por conta própria, mas o importante é que todos participem dela e coloquem a sua contribuição a esse debate. O título do texto é "O que são partidos políticos", de Nildo Viana; embora seja um texto curto, e apesar do título, não faz parte da excelente coleção "Primeiros Passos", da editora Brasilense. Assim que tivermos essa discussão acerca do texto eu pretendo relatá-la aqui no blog, pois tal como a discussão dos textos produzidos no próprio acampamento, trata-se de algo que vai nos trazer um grande benefício teórico. Por falar nisso aquela outra discussão de que falei numa postagem anterior ainda não acabou. O problema das chuvas que temos enfrentado e o fato de que teremos que dispender algum tempo para dar uma arrumada no acampamento deverá atrasar as discussão que temos programado, mas com certeza não vai nos impedir. Assim que essas discussões forem feitas eu vou relatá-las aqui.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Especulações preocupantes

Chegou até nós que moramos no acampamento a notícia de que o reitor está preparando a nossa expulsão para logo depois do carnaval. Na verdade, esse era uma leitura que já tínhamos sobre as intenções do atual reitor da universidade; afinal que época melhor para nos expulsar do que durante o recesso, no entanto já estamos nos mobilizando contra isso, demos um informe na reunião da calourada da história e pretendemos fazer isso em todos os espaços possíveis. Eu só espero que os outros movimentos políticos da UFF percebam que somos os primeiros alvos do reitor e que ele se for bem sucedido não vai parar em nós e vai agir assim contra qualquer grupo que se opuser a ele. De qualquer forma estaremos prontos para a luta.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Reflexões aleatórias

Estamos passando mais um período de chuvas aqui no acampamento. Esses são geralmente os piores momentos para nós, pois as coisas ficam todas bagunçadas, perdem-se objetos pessoais e até barracas. Agora parece que o tempo vai firmar, mas nós teremos um grande trabalho pela frente para arruamar-mos tudo. Uma das coisas que pretendemos fazer é construir uma nova área de convivência e uma nova cozinha, pois as que temos agora estão num estado lastimável. É um grande esforço que vai ter de ser feito, mas estou convicto que vamos vençer mais esse desafio.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Conflitos na educação

Li recentes notícias de que o ministro da educação Fernando Haddad foi hostilizado por militantes do PSTU num congresso de educação realizado recentemente. É claro que não dá para aceitar a atitude de grupos que impedem a livre manifestação de quem tem idéias diferentes das suas, isso ocorre com frequencia aqui na universidade, no entanto, é evidente que esse ministro está provando do seu próprio remédio, pois com certeza apoiou atitudes como estas quando fazia parte da oposição petista. Infelizmente está ocorrendo no setor da educação uma intensa radicalização de posições, onde não há espaço para nenhuma possibilidade de se chegar a um mínimo acordo entre as diferentes partes. No entanto, eu não tenho dúvida de que o principal responsável por isso é o governo do qual o ministro faz parte. Sua política educacional tem se pautado pela imposição de posições que contradiz totalmente o que era defendido no passado, o que só aumenta o descrédito delas; como se isso não bastasse, ainda tem a postura chantagista tão bem representada na imposição do REUNI às universidades. Tal fato é tão evidente que até mesmo quem deu voto favorável ao projeto aqui na UFF, como é o caso do professor Airton, um dos membros do Conselho Universitário (CUV), reconheceram o fato e justificaram o seu voto a partir disso, ou seja, na base do "ruim com o REUNI, pior sem ele". Agora o REUNI foi aprovado em quase todas as IFES e o que vemos é o dinheiro ir para as fundações de direito privado, pelo menos é o que aconteceu aqui na UFF. Infelizmente a minha opinião é que esse processo de luta política dentro das universidade só tende a se radicalizar ainda mais.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Reuni na UFF

Quem for no YOUTUBE e clicar "Reuni na uff" vai poder ver em que condições se deu a aprovação do REUNI na Universidade Federal Fluminense. Com certeza não foi diferente de outras universidades que aprovaram o projeto imposto pelo governo Lula em quartéis da PM. No caso da UFF, a aprovação se deu no prédio do Tribunal de Justiça em Niterói. Todos os que eram contra, incluindo conselheiros com direito a voto foram impedidos de entrar e tudo foi feito bem rápido, como era o plano. A aprovação se deu no dia 14 de dezembro, mas parece que a UFF já recebeu os quase sete milhões que foram prometidos, entretanto, segundo foi informado no Conselho de Curadores (CUR), do qual faço parte, representado os estudantes, todo esse dinheiro foi para a Fundação Euclides da Cunha (FEC), uma entidade de direito privado do tipo que já tem em todas as universidades agora. No que esse dinheiro vai ser aplicado e quando isso vai acontecer é uma incógnita para mim. No caso do REUNI, a maneira como foi aprovado, com direito a uma fala cínica do reitor para o único dos opositores do projeto que conseguiu entrar e filmou tudo, indica que os investimentos vão ser utilizados para o velho projeto elitista de uma universidade voltada para uma pequena minoria, no caso atual o que veremos é dois projetos de universidade, um feito para uma elite e outro para a grande massa que vai ser transformada em mão-de-obra barata para o mercado. É o velho modelo fordista adaptado aos novos tempos do século XXI. Cabe a todos nós, aqueles que querem uma universidade de ótima qualidade para todos, lutarmos contra isso.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sobrevivendo a mais uma catástrofe

Ontem caiu uma tempestade horrível em Niterói e o acampamento foi duramente castigado por ela. Mais uma vez tivemos a ameaça de perder-mos as nossas coisas, de ver nossas barracas molhadas e o nosso espaço de convivência mais uma vez inviabilizado. Muito disso ocorreu, apesar de que eu até que tive o prazer de ver que a minha barraca não molhou. De qualquer forma foi um estrago e tanto e tivemos que nos mobilizar para que não fosse maior. Ficamos chateados? Com certeza, foi um grande transtorno para nós? Sem dúvida, vamos desistir da nossa luta política por causa disso? Nem pensar. O acampamento já passou por situações como essa e não vai ser agora que vamos desistir, é só mais um transtorno e passamos por ele como já havíamos passado pelos outros. Assim que a tempestade passou nós saudamos o arco-íris que surgiu, tínhamos passado pela tormenta e tratamos de seguir em frente, o conjunto musical que se formou no acampamento, e que se chama Cafeína Libertária, tratou de fazer o seu ensaio que estava marcado para aquele dia. Como não dava para fazer no acampamento como havia sido combinado, o ensaio acabou sendo mesmo num dos corredores do bandejão. Esse ensaio durou quase 4 horas e mostrou o quanto estamos dispostos a resistir a todas a intempéries, sejam as da natureza ou as que os homens mesmos provocam. Hoje já estamos falando em formas de usar a madeira que temos para fazer um espaço de convivência mais estruturado e vamos fazê-lo, pois somos lutadores e nos manteremos até a vitória final.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A luta política na UFF: primeiras reações do reitor

Como integrante da OELI (Organização dos Estudantes Independentes em Luta) eu me tornei membro do Conselho de Curadores (CUR) da UFF. Trata-se de um cargo que ocupo devido a participação que o grupo do qual faço parte teve na última eleição para o DCE (Diretório Central dos Estudantes) da universidade. Na reunião de hoje nos foi dado um informe do reitor a respeito do nosso ato político de colocar as madeiras que tínhamos trazido para o acampamento. É claro que o reitor deu uma versão completamente falsa do fato; através do professor Airton, que é presidente do CUR, ele mandou dizer que um caminhão teria entrado de madrugada com as madeiras e que até iria despedir alguns dos seguranças por causa disso. É claro que eu tive que dizer o que aconteceu de verdade para impedir que uma versão falsificada dos fatos fosse divulgada num espaço institucional da universidade. De qualquer forma isso só nos dá a certeza de que o ato político que realizamos, com a forte colaboração da galera do CA de História, atingiu o seu objetivo, além, é claro, o de colocar as madeiras no acampamento, que era mostrar ao reitor que estamos dispostos ao enfrentamente contra a sua política autoritária dentro da universidade. Espalhar uma versão falsa dos fatos foi a primeira reação do reitor contra nós, mas é certo de que não vai parar por aí e estaremos prontos para enfrentá-lo.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Discussão de textos no acampamento

Na quarta-feira tivemos um dia muito agitado no acampamento, além de termos levado praticamente na marra as madeiras que os guardas da segurança da UFF, seguindo, é claro, as ordens da reitoria, não queria que levassemos para o acampamento, ainda tivemos uma ótima discussão de texto sobre dois temas bastante interessantes: drogas e opressão de gênero. Pode parecer uma coisa chata, mas eu garanto que a dinâmica foi muito boa, começamos a discussão as 9 da noite e só fomos terminar quase as duas da madrugada, foi uma discussão muito boa mesmo e serviu para colocar-mos uma série de questões em debate. A questão das drogas foi bem interessante e mostrou como é importante que as pessoas discutam esse assunto de maneira honesta e sincera entre si. No caso das opressões de gênero é fundamental essa honestidade para entender-mos que algumas referências que para nós possam ser bobas e sem malícia podem ser entendidas de outra forma por quem está próximos de nós. A Mariana foi quem colocou esse assunto em pauta num texto de três páginas onde procura mostrar que certas brincadeiras podem ser problemáticas nas relações inter-pessoais. Da minha parte, embora tenha achado a discussão muito importante e até concorde com alguns dos argumentos apresentados, procurei ressaltar que é muito importante evitar que a necessidade de controlar certas piadas e brincadeiras não leve a situações extremas que beirem ao fascismo cultural, onde em nome de se combater a discriminação e o preconceito o que se buscar é uma brutal repressão à expontaneidade das pessoas. Eu com certeza revi certos parâmetros que usava em certas brincadeiras e expressões, percebi o que havia de preconceituoso nelas e procurei me policiar quanto a isso, mas não concordo com muitas das tentativas de se criticar algumas brincadeiras e expressões que são usadas entre amigos e que alguns consideram preconceituosas e que deveriam ser banidas. É sempre bom tomar cuidado com os excessos, de ambos os lados, foi isso o que procurei afirmar nessa discussão que fizemos no acampamento. Acho que honestidade e franquesa é a melhor forma de evitar que uma brincadeira sem maldade se transforme num mal-entendido desagradável. Acho que se alguém se sente incomodado com expressões, atitudes e posturas de alguém próximo deve falar, mas isso não significa que seja correto impor aos outros conceitos de vida que você ache certo, apenas porque você os ache certo, sem uma discussão honesta e aprofundada, que permita se chegar a uma síntese de opiniões o que teríamos é apenas uma postura autoritária e intimidadora e, infelizmente, isso tem acontecido muito. Um conversa franca e honesta ainda é o melhor caminho para que todos se sintam bem entre si.

Pré-inscrição na história

Acabei de fazer a minha pré-inscrição para o próximo semestre do curso. Esse modelo é bem interessante e ajuda a escolher as disciplinas que nos interessam fazer com uma certa antecedência, no entanto, o grande problema continua sendo a falta de disciplina para a área que queremos fazer. Eu só pude me inscrever em cinco disciplina e tive o maior trabalho para fazer isso, pois a ausência de matérias nos dois turnos acabava me prejudicando. Aqui na UFF nós temos um currículo em que temos de escolher qual especialização na área de história queremos fazer. No meu caso pretendo fazer a área de cultura e mentalidades, é o que chamamos de matérias do eixo profissional, ainda não fiz nenhuma delas, embora esteja indo para o sétimo período. Nesse semestre pretendo fazer 3 disciplinas dessa área para recuperar o atraso, é verdade que estou bem adiantado nas outras áreas, mas ainda tenho o velho plano de ficar só cinco anos na universidade, e isso porque quero deixar um semestre só para a monografia final, por isso mesmo preciso adiantar o eixo profissional. De qualquer forma este será um ano muito importante, pois vou ter que definir qual o caminho vou seguir, no ano que passou eu me debati com a dúvida entre me aprofundar na história do Brasil-Colônia ou mergulhar mais nos estudos sobre educação, ainda estou nessa dúvida, o que me fez desistir de me inscrever em monografia I para o próximo semestre, vou ter que deixar para o seguinte, o que significa que vou ter que me decidir logo qual a área em que vou atuar. De qualquer forma eu sei que esse será um ano decisivo para a minha vida acadêmica aqui na UFF.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

O ano político da UFF começou ontem

Ontem à noite começou o ano político na Universidade Federal Fluminense. Quem já leu algumas das postagens desse blog sabe que eu moro no Acampamento Maria Júlia: O quilombo do século XXI e que este surge dentro do contexto da luta pela construção da moradia estudantil na UFF. No acampamento enfrentamos uma série de dificuldades de logística devido à falta de apoio das entidades, principalmente as ligadas a UFF, leia-se ADUFF, SINTUFF e DCE. Por conta disso estamos sempre enfrentando o desgaste de nossa infra-estrutura devido a ação do tempo e das intempéries como chuva e vento. Recentemente conseguimos uma boa quantidade de madeira para reforçar a nossa infra-entrutura, mas fomos surpreendidos por uma ordem vinda da reitoria para impedir a entrada da mesma. É claro que isso criava uma situação delicada, pois tínhamos consciência de que a culpa não era dos guardas, apesar de entre eles sempre existir um traidor de classe, sempre muito feliz a pôr em prática as arbitrariedades da reitoria. Decidimos, apesar disso, colocar o nosso objetivo em prática, pois precismos muito daquela madeira e aproveitamos que ontem foi a primeira reunião do ano do CA de História para buscar apoio na nossa decisão de colocar a madeira para dentro mesmo sem autorização. Houve quem sugerisse que a madeira fosse colocada as escondidas, mas nós ponderamos que isso iria legitimar a posição da reitoria e tiraria o caráter político do nosso ato, dessa forma conseguimos que um bom número de estudantes nos ajudasse e colocamos a madeira para dentro mesmo diante dos protestos dos guardas que estavam de plantão. É claro que nós não afrontamos os guardas e sim as ordens da reitoria, todo o tempo procuramos mostrar isso para quem estava de plantão na guarita, não houve para com eles nenhuma atitude arrogante de nossa parte, pois a nossa luta é contra a política arbitrária que a atual reitoria vem cada vez mais impondo dentro da UFF. Foi o primeiro ato político de enfrentamento contra a reitoria de Roberto Salles, um ensaio para a campanha FORA SALLES que pretendemos promover a partir da volta às aulas. Como dito antes, o ano político começou na UFF e no que depender do acampamento e da OELI, será de duro enfrentamento.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Desafios do recesso

O recesso escolar começa na UFF no próximo dia 14. Uma boa notícia que eu tive é que o bandejão vai continuar pelo menos servindo o almoço, o que já é uma grande ajuda para nós que estamos acampados no Gragoatá. De nossa parte já temos grandes desafios para manter-mos o nosso acampamento até a volta das aulas em 03 de março. Um dos grandes desafios será arrumar recursos financeiros para isso, a falta de apoio das entidades, só depois de muito tempo é que conseguimos duas cestas básicas do CEPE de São Gonçalo, graças a um simpatizante da nossa luta política. Das entidades ligadas à UFF, leia-se ADUFF, SINTUFF e DCE, não conseguimos nada. De fato, não esperávamos nada mesmo deste pessoal. O acampamento vive momentos difíceis em termos financeiros, mas isso não nos impede de lutar-mos e de nos preparar-mos para as lutas políticas do ano de 2008. De cara já sabemos que se depender dessa reitoria a moradia não vai sair mesmo, já tivemos acesso a previsão orçamentária da UFF para esse ano e a verba para a assistência estudantil é ridicula. A luta contra essa reitoria comandada por Roberto Salles vai ter que ser dura, por isso mesmo estamos nos preparando para lançar a campanha FORA SALLES. É o único jeito de barrar essa política de clara elitização que a atual adiministração da universidade está tentanto implantar. Tanto as políticas que estão sendo implantadas no Colégio Universitário quanto à previsão orçamentária mostram que essa reitoria não tem o menor interesse em facilitar o acesso e a permanência dos estudantes mais pobres dentro da UFF. Tanto o acampamento quanto a OELI estão dispostos a combater essa política nocisa aos interesses dos estudantes mais pobres dessa universidade.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Novo ano

Essa é a primeira postagem que eu faço esse ano e a primeira que eu gfço da minha própia casa, agora que eu comprei o meu próprio computador. Esse ano de 2008 vai ser cheio de atividades para mim, tanto do ponto de vista acadêmico quanto do político. Será um ano em que o grupo do qual faço parte, a OELI (Organização dos Estudantes em Luta Independentes) vai fazer parte da gestão do CAHIS. Trata-se um uma responsabilidade que não podemos nos furtar. Ao mesmo tempo será o ano do congresso estudantil da UFF e de eleições para o DCE. Como se tudo isso não bastasse ainda estamos preparando a campanha "FORA SALLES" na UFF. As atitudes do reitor da universidade tem se tornado cada vez mais autoritárias, confirmadas na maneira como foi aprovado o REUNI. Será um ano de grandes atividades, o que vai aumentar ainda mais a minha necessidade de me organizar para conciliar tudo isso com os meus estudos. Esse ano eu vou ter que pegar mais matérias que no ano anterior para manter o meu objetivo de me formar em 5 anos. Enfim, esse será mais uma ano bem agitado.