quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Ano novo no acampamento
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
Grandes novidades
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Eleições no CAHIS 2
Acabou finalmente
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Semestre quase concluído
sábado, 15 de dezembro de 2007
Reflexões de sábado
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
Semana apertada
sábado, 8 de dezembro de 2007
Política deliberada
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Eleições no CAHIS
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Assembléia dos estudantes da UFF
Universidade não é condomínio fechado
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Discussão de textos no acampamento
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Semanda complicada
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Dilemas de final de período
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Bourdieu e a educação
terça-feira, 13 de novembro de 2007
O acampamento e as chuvas
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Reflexões sobre o último Conselho Universitário
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Reflexões sobre o bandejão da UFF
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Análises a respeito do fechamento da reitoria
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
A audiência pública na UFF
sábado, 27 de outubro de 2007
O governador e o aborto
Na semana passada o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, defendeu a legalização do aborto usando como argumento a diferença no índice de natalidade nos bairros de classe média e alto do Rio em relação às favelas e periferias; chegou a usar termos como "fábricas de marginais" ao se referir ao fato de que mulheres das áreas mais pobres têm uma quantidade de filhos muito maior do que as mulheres das áreas mais ricas. O que ele parece demonstrar com essa declaração é a típica mentalidade de que controlando a natalidade dos mais pobres será resolvido o problema da criminalidade. Um famoso jornalista, Reinaldo Azevedo, cujo posicionamento sobre assuntos como esse é bem conhecido, pois ele mesmo não o esconde, declarou uma vez em seu blog que "existem mais bandidos pobres porque existem mais pobres". Nenhum reparo na afirmação, mas a simples idéia de que essa situação possa ser resolvida a partir do quantitativo numérico é uma tentativa de reduzir o problema a um simplismo absurdo. Achar que é possível diminuir a criminalidade a partir da diminuição da natalidade dos pobres com uma política de legalização do aborto, como sugeriu o governador, é não entender todas as implicações que estão envolvidas na questão da criminalidade. Da minha parte, eu não tenho dúvida de que uma política de planejamento familiar nas áreas mais pobres é o melhor caminho para termos famílias com melhores condições de proporcionar um futuro melhor aos seus filhos, mas não é nada disso que o governador propôs na semana passada. Hoje, na versão on-line do jornal O Globo, ele deu uma amaciada no discurso, veja o trecho abaixo em azul
- Após defender o aborto como forma de reduzir a violência no país , o governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que o caminho é a prevenção da gravidez com campanhas de educação e políticas de controle da natalidade. Ele disse que é pessoalmente contra a prática, mas voltou a defender o aborto. Para Cabral, o papel do Estado precisa mudar.
- É evidente que o serviço público de saúde do Brasil tem que oferecer essa opção à cidadã brasileira. Isso é um erro, uma covardia que a sociedade brasileira não discuta a sério esse tema, o da interrupção da gravidez indesejada - disse. E completou: - Eu não sou favorável ao aborto. Ninguém é favorável ao aborto. Nós temos que ser favorável ao direito da mulher, se ela optar por isso, interromper a gravidez.
Cabral levantou a polêmica sobre o aborto ao relacionar a legalização do aborto a uma forma de reduzir a violência, citando estudo americano da década de 70. Ele disse que o índice de natalidade nos bairros de classe média e alta do Rio possuem padrão "europeu", enquanto as periferias e favelas possuem níveis "africanos". ( O Globo - 27/10/2007 )
Agora ele coloca a questão dentro de uma política de saúde pública, quanto a sua declaração a respeito da diferença entre os índices de natalidade nas diferentes áreas do Rio de Janeiro, ele deveria primeiro tentar entender o porquê dessa diferença e quais as melhores maneiras de resolver o problema, em vez de sugerir o aborto como solução, coisa que óbviamente não é.
Fechando a reitoria da UFF 4
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Fechando a reitoria 3
Fechando a reitoria da UFF 2
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Fechando a reitoria da UFF
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
A luta contra o REUNI na UFF
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
A ocupação na reitoria da UFF
sábado, 13 de outubro de 2007
A discussão do REUNI na UFF
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Ainda sobre a polêmica do livro didático
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
seminários na UFF
terça-feira, 2 de outubro de 2007
bolsas de estudo na universidade
sábado, 29 de setembro de 2007
A questão do REUNI na UFF
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
terça-feira, 25 de setembro de 2007
A polêmica do livro didático 2
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
A polêmica do livro didático
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
A prática de ensino na universidade
sábado, 8 de setembro de 2007
Autor a ser lido
terça-feira, 28 de agosto de 2007
O velho problema da xerox
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
De volta às aulas na UFF
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Grupo de estudos na reitoria
O que queremos mesmo é transformar aquele espaço num lugar de discussões sobre a sociedade em que vivemos e como a universidade está inserida dentro dela. É importante entender que a universidade não pode mais ignorar a realidade à sua volta bem como o seu papel na construção de uma sociedade melhor.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Estudar e trabalhar/estudar ou trabalhar
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Para que serve a Universidade?
Eu tenho lido diversas opiniões a respeito da razões de ser de uma universidade. É certo que sua função variou ao longo dos séculos de existência dessa instituição. Hoje em dia há um novo debate a respeito de sua utilidade num mundo que vem mudando cada vez mais rápido e que exige das pessoas uma agilidade e uma multiplicidade de capacidades que muitos acreditam só serem possíveis de desenvolver numa universidade. Dentro da atual ideologia liberal, em que a capacidade de sobreviver num meio cada vez mais competitivo, se torna uma exigência cada vez mais premente, o papel da universidade parece ser destinado a ser apenas um de uma formadora de mão-de-obra qualificada para o mercado. Nas diversas discussões sobre o papel da universidade um dos motes preferidos daqueles que combatem políticas de assistência estudantil é o de que a Universidade tem como função formar a elite de um país e não de resolver os problemas sociais existentes. Certamente que o papel de formar gente qualificada para os desafios do mundo moderno não pode ser esquecido por uma universidade, mas é preciso também procurar entender como essas pessoas vão se inserir na sociedade e qual o papel delas na mesma. Com certeza uma universidade tem como função principal construir um conhecimento que permita as pessoas entenderem qual o papel delas na sociedade e como podem colaborar para a sua melhoria. De que valeria todo o conhecimento desenvolvido numa universidade se este fosse usado em benefício de uma pequena minoria da sociedade em que essa universidade está inserida? Porque formar pessoas qualificadas, mas com nenhum compromisso de devolver a sociedade pelo menos parte dos benefícios e conhecimentos que adquiriu durante o seu tempo numa universidade? Querer transformar a Universidade num mero apêndice do mercado é empobrecê-la; é rebaixá-la de uma instituição formadora dos melhores quadros de uma sociedade e fazer dela um mero "setor de treinamento", a serviço das grandes empresas.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Discutindo sobre arte no acampamento
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Dilemas de um estudante
terça-feira, 7 de agosto de 2007
As portas que a universidade abre
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
universidade que não é para todos
terça-feira, 31 de julho de 2007
Estudantes pobres na universidade
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Cotas na universidade: uma discussão necessária
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Completando a postagem anterior
Desde a semana passada que eu tenho visto a UFF num completo esvaziamento. As férias já chegaram para todos, hoje é o último dia oficial de aulas do semestre. Os problemas da universidades vão mesmo ficar para setembro quando começa outro período. Nós estamos passando por uma greve dos servidores que se não fosse pelo bandejão e pela biblioteca fechados, talvez nem fosse notada pelos alunos. É incrível como as coisas acontecem e até pessoas que são afetadas por elas paracem não se importar muito. Essa greve é apenas parte dos problemas que a universidade enfrenta atualmente e tem sido tratada pela principais autoridades da universida do mesmo jeito que a ocupação que estamos fazendo no hall da reitoria a três meses, sem falar no acampamento montado no Gragoatá. Essas autoridades, o reitor a frente, parecem fingir que não é com eles enquanto esperam que as pessoas desistam de suas reivindicações. Infelizmente esse tipo de atitude é responsável por muitos dos problemas ainda sem solução da universidade, a começar pela falta de uma moradia estudantil. Até quando as pessoas que dirigem a universidade vão se omitir em relação a isso?