quarta-feira, 5 de março de 2008

Ação política na UFF

Hoje de manhã eu participei de uma passagem de sala em dois campus da UFF: no Gragoatá, que é onde fica o meu curso de História, e na Praia Vermelha. Foi um ato político que visa chamar os alunos para o ato que está sendo construído para o dia 10 de março. Eu faço parte de um movimento político, o Acampamento Maria Júlia Braga - O Quilombo do Século XXI - e de uma organização política, a OELI ( Organização dos Estudantes em Luta Independentes ), tanto a organização quanto o movimento político da qual faço parte decidiram tocar o mote "Fora Salles! O CUV não nos representa! Pela construção da Assembléia Comunitária na UFF já!". Esse mote, no entanto, enfrenta resistências por parte de outras organizações políticas que atuam na UFF e também de pessoas que se afirmam como independentes de organizações políticas. Nós, entretanto, temos a opinião que uma política de enfrentamento direto com a atual gestão da universidade é fundamental para barrar as diversas políticas que vem sendo implementadas pela atual gestão da UFF. É claro que o mote tem que ser entendido na sua totalidade, pois não adianta nada tirar o atual reitor se forem mantidas as atuais estruturas de funcionamento da UFF. Repudiar o caráter elitista do CUV ( Conselho Universitário ) e pregar a construção de uma Assembléia Comunitária, onde todos os que ajudam a construir a universidade tenham direito a voz e possam efetivamente participar das decisões envolvendo o futuro da universidade é fundamental. A construção do ato do dia 10, no entanto, é uma tentativa de aglutinar todas as forças políticas que se opõe ao reitor e por isso não insistimos em colocar o nosso mote como tema central do ato. O ato vai se concentrar no bandejão do Gragoatá às 08 horas e partir em passeata até a reitoria. Como forma de aglutinar todas as forças políticas que se opõe ao reitor, o tema central do ato será o combate as políticas repressivas da atual reitoria, a última delas foi quase impedir que o curso de História fizesse a festa de recepção dos calouros. Combater essas políticas de repressão que estão cada vez mais constantes e tendem a piorar é fundamental por parte dos estudantes, e consegue unir grupos políticos que de outro modo continuariam divididos. Ainda assim, está rolando uma discreta sabotagem por parte das CETs ( Correntes Estudantis Tradicionais ), pois as mesma parecem observar tudo de longe, não movem uma palha para construir o ato, ainda não participaram de nenhuma reunião e não estão fazendo passagens de sala para chamar para o ato. O que se depreende é que estão esperando para saber se o ato vai dar certo e então só ir na boa. É um tremendo oportunismo e temos que denunciar, principalmente se o ato der certo.

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