terça-feira, 20 de novembro de 2007

Bourdieu e a educação

A primeira vez que eu li Bourdieu foi uma tortura, realmente eu achei a leitura muito chata. Entretanto, Bourdieu é uma leitura praticamente obrigatória quando você lida com questões como a educação. Seja por conta das obrigações da minha bolsa de extensão, seja pelas leitura exigidas nas minhas disciplinas pedagógicas do curso de história, eu tive que ler os textos do sociológo francês em vários momentos. Com o tempo, por sua vez, a leitura de Bourdieu foi se tornando mais interessante e eu pude aproveitar muito do que estava escrito em seus textos para a minha formação pessoal. Isso não significa que a leitura de Bourdieu havia se tornado fácil, nada disso, simplesmente eu consegui exercitar a minha capacidade de superar as dificuldades com o texto do autor francês. Leitura é, antes de tudo, um exercício, que vai se aperfeiçoando a medida em que você vai praticando. Se o texto de um autor é difícil você pode tentar um autor que trate de um assunto similar como maior simplicidade ou insistir com a leitura até ter compreendido melhor o texto. Um professor meu, falando justamente de Bourdieu, disse que a melhor maneira de se iniciar no autor francês era pela leitura de um livros seu chamado "As coisas ditas", trata-se de uma coletânea de palestras de Bourdieu, onde os assuntos que ele aborda com profundidade em seus livros podem ser vistos a partir de uma leitura mais simplificada. Eu não tive essa chance, tive que "pegar o touro pelo chifre mesmo", no entanto, me considero hoje um grande adimirador de Bourdieu e de suas visões a respeito da educação.

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