terça-feira, 13 de novembro de 2007

O acampamento e as chuvas

Eu nunca gostei de chuva em minha vida, mas desde que vim morar no acampamento essa irritação que sempre me acompanhou quando chovia só fez aumentar. O problema é que a falta de uma infra-estrutura melhor sempre fez com que as chuvas se tornassem um transtorno para nós acampados. Atualmente estamos enfrentando mais um período difícil por conta de novas chuvas, mas estamos resistindo. A nossa luta política, simbolizada no Acampamento Maria Júlia Braga, vai continuar, apesar de todos esses transtornos. É claro que às vezes dá uma vontade de largar tudo, mas ela é logo superada pela união que se estabeleceu no acampamento. Nós estamos conscientes da importância da luta que abraçamos e vamos até o fim com ela. Aliás, no último fim de semana eu terminei de ler um livro do Manoel Bomfim, "O Brasil Nação", que recomendo a todos. Esse autor, de quem já havia falado numa postagem anterior foi de grande ajuda para enfrentar os problemas decorrentes das novas chuvas. O que posso dizer do texto de Manoel Bomfim, e faço questão de ressaltas a injustiça do seu esquecimento, é que me fez refletir muito sobre uma série de questões em minha vida. Em verdade, o capítulo final do livro parece ter sido escrito por ele para dar força a um bando de "malucos" que escolheram se estrepar, assim mesmo, sem aspas, em nome de uma luta política. Após ler os seus livros, "A América Latina: males de origem", "O Brasil na América" e "O Brasil Nação", ainda não li "O Brasil na História", mas pretendo, com certeza vou tratar de falar mais sobre Manoel Bomfim neste blog e em outros espaços, dando assim, a minha modesta contribuição para tirá-lo do esquecimento em que ele jamais deveria ter caído.

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